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5 perfis sobre veganismo acessível para acompanhar nas redes sociais

No dia 1 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Veganismo e, mais do que nunca, a gente precisa falar sobre o movimento. O Brasil atingiu o menor nível de consumo de carne vermelha em 26 anos, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Mas, ao contrário do que alguns dizem por aí, não é porque o povo está se conscientizando. A verdade é que a população está sem dinheiro - como já bem explicamos lá no nosso Instagram.



Nosso texto de hoje não vai vir com esse papo, relaxa. A gente não vai vir aqui dizer que “a carne tá cara, veja os benefícios de virar vegana”. Nossa intenção com o texto do dia de hoje é mostrar os impactos do consumo de carne para o meio ambiente e te apresentar 5 perfis no Instagram que tratam do veganismo acessível, popular, político e real. Porque é isso que o movimento tem que ser.



Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o setor pecuário é responsável por 14,5% das emissões de gases do efeito estufa. Além disso, aproximadamente 70% das terras desmatadas da Amazônia são usadas como pasto, e uma grande parte do restante é coberta por plantações cultivadas para produção de ração. Para produzir 1kg de carne bovina são gastos, direta e indiretamente, entre 10 e 20 mil litros de água - contra os 132,5 litros para produzir 1kg de batata, por exemplo. O impacto é inegável.



@veganoperiferico


Os irmãos gêmeos Leonardo e Eduardo dos Santos foram nascidos e criados no Conjunto Habitacional Parque Itajaí, na região do Campo Grande em Campinas. Depois de trabalharem em uma rede de fast food, eles tiveram o primeiro contato com a realidade da indústria carnista. Começaram a se informar mais sobre o assunto, mas ainda sentiam um discurso muito elitizado. Eles criaram, então, uma conta no Instagram para falar do veganismo prático, acessível, político e periférico.




@thallitaxavier


Thalitta Flor teve o primeiro contato com o movimento vegano em 2013, no escândalo do Instituto Royal que mantinha beagles em cativeiro para a realização de testes. Como ela mesma explica em seu site, o racismo se faz presente também no movimento vegano, que acaba por ser um local de apagamento de pessoas pretas. “É muito triste descobrir ao longo do tempo que só depois de terem criado o termo ocidental ‘Veganismo’ que a luta pelos direitos animais não humanos foi levada a sério. Sendo que ancestralidade e respeito pelos seres sencientes da natureza é algo que veio originalmente de povos indígenas e africanos”. No Instagram, ela dá dicas de receitas veganas práticas.



@afro.sou


Caroline Costa é integrante do Movimento Afro Vegano e criou a conta no Instagram para mostrar aos amigos e aos familiares que, ao contrário do que muitos pensam, é bem fácil preparar uma refeição vegana. Ela lançou a corrente #comamaisfrutas e, desde então, seu perfil só vem ganhando mais seguidores. Por lá você pode conferir receitas e informações da luta antiespecista e ambiental.



@chefcabotelho


Coordenadora de Gastronomia da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), a chef Ca Botelho é uma ativista do movimento vegano. Como ela lembra, o veganismo geralmente é representado como algo de gente rica e, portanto, inalcançável. Mas não é bem assim. Por isso, em seu perfil no Instagram, ela mescla receitas práticas e outras mais elaboradas para quem quer um prato mais diferentão.



@samantaluz


Samanta é mais uma ativista do veganismo popular e acessível. Em seu perfil no Instagram ela dá receitas práticas para o dia a dia, dicas sustentáveis e informações sobre como substituir outros produtos danosos ao meio ambiente. Vale muito a pena seguir!



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Listas com dicas selecionadas sobre filmes, séries, músicas, livros e peças teatrais. É nessa categoria que você descobre sugestões do que assistir nas plataformas de streaming ou o que fazer em um dia atoa em casa.

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