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Mana do Mês de fevereiro: Rihanna | Parte 1

Quem nunca ouviu falar de Rihanna? Se essa pessoa existe sou obrigada a achar que é alguém que esteve em coma nas últimas duas décadas. Os hits de Rihanna vem embalando as festas e rádios desde 2005 com seu single de estreia, Pon de Replay. Mas, para muito além da música — como ela gosta de lembrar a gente (rs) —, Rihanna se aventurou pelo empreendedorismo e revolucionou o mundo das maquiagens. Só que quem é Rihanna realmente? E, mais ainda, como foi seu caminho até hoje? É ela a homenageada no Mana do Mês de fevereiro e é um pouco de sua história que vamos acompanhar na primeira parte.


Robyn Rihanna Fenty nasceu em 20 de fevereiro de 1988 em Barbados, uma ilha no Caribe. Filha mais velha de três, desde cedo teve de lidar com os problemas de vício em álcool e drogas do pai, além de violência doméstica contra a mãe. Apesar de até hoje Rihanna e o pai terem uma relação complicada, a cantora ainda mantém contato e tenta ajudá-lo com clínicas de reabilitação. “Acredito que toda criança cresce com algum tipo de agitação e talvez a minha tenha sido um pouco pior. Mas, no fim do dia, eu não penso mais nisso e não fico com raiva”, conta.


Rihanna e família em Barbados. | Foto: Reprodução

A música sempre esteve presente na vida de RiRi, tanto que criou uma girlband ainda na escola. Com 15 anos, as amigas conseguiram uma audição com Evan Rogers, que já produziu músicas para N’Sync, Christina Aguilera e Kelly Clarkson. Currículo de peso, né? Ele admitiu que “assim que Rihanna entrou no palco, parecia que as outras duas garotas não existiam” e logo quis agenciar a jovem. Tanto que, com 16 anos, ela se mudou para os Estados Unidos para gravar uma demo com quatro músicas. Com essa demo ela conseguiu um contrato com ninguém mais, ninguém menos que Jay-Z — com a gravadora dele, no caso. E o resto é história.


Pon de Replay, seu single de estreia, alcançou o segundo lugar na Billboard. Seu primeiro álbum, Music of the Sun, também entrou na lista dos 10 álbuns mais tocados. E já no seu segundo álbum no ano seguinte, A Girl Like Me, alcançou o primeiro lugar com o single SOS. Eu vou parar de falar sobre singles e posições porque, honestamente, não sei nem se caberia em uma folha A4 o tanto de hit que Rihanna emplacou ao longo desses anos todos de carreira.



Mas parece que ser um sucesso na música não era suficiente para todo o talento que Rihanna carrega consigo e lá foi ela se aventurar pelo cinema. Sua primeira aparição nas telonas foi em Battleship (2012). Já dublou a personagem Tip, da animação Cada Um na Sua Casa (2015) e teve papel de destaque em Oito Mulheres e Um Segredo (2018) e Guava Island (2019). Haja talento!



Rihanna também é conhecida por aproveitar sua visibilidade para ajudar e dar voz a causas sociais. Em 2006 criou a Fundação Acreditar, que ajuda crianças com doenças terminais, e, em 2012, a Fundação Clara Lionel, que financia bolsas de estudo ao redor do mundo. Isso sem falar nas inúmeras generosas doações que fez ao longo dos anos.


E não podemos deixar de falar também da linha Fenty Beauty, que inovou (e renovou) o mercado de cosméticos. Seu principal diferencial é atender ao maior leque possível de tons de pele, tanto que no lançamento original incluiu 40 tons, sendo expandido para 50. A Fenty Beauty foi, inclusive, nomeada como uma das melhores invenções de 2017 pela revista Time. Depois veio também a Savage X Fenty, linha de lingerie que também se destaca pela diversidade, com modelos femininos e masculinos de tamanhos variados.



Acho melhor parar o texto por aqui porque se não daqui a pouco isso aqui já se tornou um livro, de tanto feito que Rihanna conquistou ao longo de seus 33 anos. Será que, tal qual Jesus ressuscitou com 33 anos, a bad gal RiRi traz de volta suas músicas? Brincadeiras à parte, a importância da cantora vai muito além da música e todas sabemos muito bem disso. Acompanhar e admirar a trajetória de Rihanna é uma tarefa prazerosa e motivo de orgulho para nós, fãs. Viva Rihanna!


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“Mana do mês” é a personalidade feminina influente escolhida para ser homenageada pelo Telas. Todo mês uma mulher importante e relevante é selecionada para contarmos sua história e legado.

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