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Conheça Louise Glück, a poetisa que ganhou o Nobel de Literatura 2020

A poetisa norte-americana Louise Glück, de 77 anos, é a vencedora do Prêmio Nobel de Literatura 2020. A conquista foi revelada pela Academia Sueca, na manhã desta quinta-feira (8), pela sua “inconfundível voz poética, que torna universal a existência individual”.


Gluck, que não tem livros publicados no Brasil, se tornou a 16º mulher a receber o maior prêmio de literatura mundial, criado em 1901, contra 101 entregues a homens. A última mulher a receber a honraria havia sido a polonesa Olga Tokarczuk, em 2018.


A poetisa norte-americana Louise Glück, de 77 anos, é a vencedora do Prêmio Nobel de Literatura 2020.

A artista não era considerada uma das favoritas para receber a láurea deste ano, mas a Academia destacou sua trajetória, forma de escrever e uma coleção em especial. “Averno”, de 2006, foi chamada de "magistral" e "uma interpretação visionária do mito da descida de Perséfone ao inferno no cativeiro de Hades, o deus da morte".


Com a vitória de Glück, o Prêmio Nobel já tem quatro mulheres laureadas em 2020. A primeira foi Andrea Ghez, que dividiu Nobel de Física com outros dois cientistas por uma pesquisa sobre buracos negros. Já Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna ganharam o Nobel de Química pela descoberta do Crispr, método de edição do genoma.


A história de Louise Glück


A poetisa nova-iorquina nasceu em 22 de abril de 1943. Cresceu em Long Island e frequentou a Escola de Artes da Universidade Columbia. Já publicou 12 coleções ao longo da carreira e diversos ensaios individuais.


É considerada pela crítica especializada como uma das poetisas contemporâneas mais talentosas do seu país, Glück é conhecida pela precisão técnica, sensibilidade e obras sobre solidão, relações familiares, divórcio e, sobretudo, morte.


Seus primeiros livros são centrados em casos de amores fracassados, encontros familiares desastrosos e desespero existencial. Nos trabalhos posteriores, ela continuou a tratar de temas como decepção, rejeição, perda e isolamento.


Além do Nobel de Literatura, ela já recebeu outros grandes prêmios, como o Pulitzer, de 1993, pelo trabalho “A Íris Selvagem”. Atualmente, ela também leciona na Universidade de Yale, em Connecticut, uma da mais conceituadas dos Estados Unidos.


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